quinta-feira, 3 de maio de 2012

La Orchestra Invisível - Tratado do Vazio Perfeito (EP) 2012




Uma chuva leve e fugaz toldou o capim alto do quintal. Algumas hastes da gramínea permaneceram eriçadas, outras... Tombaram. O ritmo decantado pelo balanço, antes, em perfeita harmonia, perdera-se... Pensei em música... A música e o seu papel tímido de recordar suas origens... 

Existe na música uma necessidade de fusão entre as canções e o mundo, as canções e a verdade. Não vou colocar no prato coisas ligadas ao entretenimento duvidoso que surge de tempos em tempo... Estou falando da música como substância perene, da música que gera essa identidade com tantos elementos fundamentais de si mesma. Cada elemento e seu começo... Com sua própria trilha.

Um pássaro minúsculo posou em umas das hastes do capim. Pensei em uma nota musical... Na música feita para os olhos... Que corriam sobre os espaços de tempo regularmente propostos e repetidos... Os compassos... A arte das fugas no papel, a fixação pela notação, a gramática dos sons, praticada desde o tempo da vírga, do tractulus, punctum. Quando o maior auxiliar da notação musical era simplesmente a memória de quem cantava... 

Eu matraqueei em certo momento que não colocaria no prato raso de meus devaneios um certo "entretenimento duvidoso" contudo... Pensei no "vazio mais que vazio" que existe entre essas canções e seus elementos fundamentais., pois existe uma planária melódica que se desenvolveu, saiu do seu charco em pleno evolução e hoje não reconheceria, se estivesse viva, os seus "ascetas" descendentes do cancioneiro.

Pensei no vazio... E na minha incapacidade de manter a linearidade de um texto. Já em uma sala abafada e reticente... Relembro o pássaro na haste... A gramínea orvalhada. A música cada vez mais distante do seu elemento fundamental... Prossigo... Escuto La Orchestra Invisível com o seu "Tratado do Vazio Perfeito"... Com três canções de uma beleza exemplar! Uma banda de Belém do Pará que merece uma notação especialíssima neste periódico... Com suas músicas que comportam uma verdade tão em carne viva, que a mesma (a verdade) nos faz lembrar que "canções pop ainda podem conter a pureza da arte musical", que se mantem viva através da música e o começo... 

(Veja bem...) No começo tudo era um vazio e (e tenha certeza) todo o começo é feito de música. O vazio tratado pelo LOI não pode ser bem o vazio tratado por mim no texto acima, contudo, é impossível, no momento, pensar em vazio e não pensar nesse Ep...

Abraços.





La Orchestra Invisível - Tratado do Vazio Perfeito

1. Sangria
2. Capítulo IV: Do Afastamento dos Corpos
3. Música Mais Inocente




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sexta-feira, 23 de março de 2012

Brian Wilson - Sweet Insanity (1991) Sire/Brains & Genius




Certo dia uma febre misteriosa brincava em mim como uma criança envolta em sua distração curiosa. Surgiu de maneira repentina... Sequer sugeriu uma aproximação ou coisa do tipo. Abruptamente emergiu, denunciada pelo calafrio e a quentura características. Estirei-me na cama, possivelmente, acabrunhado pela elegância do papiro que se desenrolou à minha frente: o papel da defesa orgânica. 

Andréa tem uma mania peculiar de pensar e externar seu padrão de linguagem comum em demasia. Ela te assalta com um pensamento particular, como se você já estivesse acompanhando o nascimento e desenvolvimento do mesmo em sua mente. Atribuindo ao seu interlocutor um caráter de peça atuante do seu quadro estrutural de modelagem do mundo. Uma característica extremamente bela e caseira (caseira no sentido do corpo como a casa das particularidades fisiológicas e anímicas). 

No momento descrito por mim, estávamos de molho na indolência silenciosa do quarto. O clima oscilava, amparado pela penumbra acinzentada. Eu namorava minha febre que ainda permanecia em sua primeira infância, quando Andréa introduziu, como um carapanã sem informar sobre sua passagem através do leito, um tema de majestosa abrangência: a imaginação.

Palestrou a respeito de um texto que havia lido e me sugeriu como febrífugo "a necessidade que temos de resgatar a imaginação pura através do convívio com as crianças". A imaginação pura... A verdade que condena através das mãos coloridas da criação... Como a arte pura... A mesma imaginação rechaçada pelos mais velhos, os mais inteligentes, aquela que apunhala de dentro para fora todos seus algozes.

Permaneci suave, entre o travesseiro e o lençol... Pensei nas pessoas inteligentes, contudo, uma enorme tarja preta censurou todos os meus abençoados. Imaginei um belo quarto e sua cálida atmosfera prazenteira, uma Pasárgada entre quatro paredes... Carolina brincando despreocupada... Sophia sorrindo para alguma estrela... Andréa cuidando de alguma coisa que era apenas sua... Rabisquei em minha imaginação a casa materna, minhas brincadeiras, meu longo sorriso para alguma estrela... 

A questão da imaginação? Descansou em seu princípio, que continha a eternidade de um olhar que questionava o fantástico. Evoluindo, como a natureza em meus devaneios, em meu horror diante de uma suposta ausência de minhas condições a respeito do verdadeiro conhecimento no presente... O verdadeiro caminho que alça o ser as camadas que tem como seu princípio... Um fim... Enfim... A imaginação é um vale de verdades disfarçadas...




Como tema musical para a imaginação vou sugerir Sweet Insanity (lançado oficialmente nos EUA em 1991 Sire/Brains & Genius) do Gênio Brian Wilson. Gerido sob a tutela do polêmico psicólogo Eugene Landy, e seu método de tratamento, não convencional, denominado "24 horas de terapia"... Rejeitado pela major... Uma versão promo rara com 13 faixas lançadas em cassete, concebida para servir como acompanhamento para sua estréia solo em 12 de julho de 1988 Brian Wilson. A versão original de Spirit Of Rock And Roll com Bob Dylan está incluída, na verdade Bob, foi apenas um, do vasto número de convidados que contribuíram para as sessões: Jeff Lynne, Tom Petty, Don Was, Paula Abdul, Belinda Carlisle, Glen Campbell, John Lodge, 'Wierd Al' Yankovic... Etc... 

Brian Wilson - Sweet Insanity (1991) Sire/Brain & Genius

01 Intro (Concert Tonight)
02 Someone To Love
03 Water Builds Up
04 Don't Let Her Know (She's An Angel)
05 Do You Have Any Regrets
06 Brian
07 The Spirit Of Rock & Roll (with Bob Dylan)
08 Rainbow Eyes
09 Love Ya
10 Make A Wish
11 Smart Girls
12 Country Feelin' (bonus track)
13 Hotter (single b-side)

DL


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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

STEREOLAB / YO LA TENGO SPLIT 7"




Existe alguma coisa no infinito (céu) que nos reduz, porém de uma maneira que não aterroriza.

Quando digo que essa pormenorização do "ser" não oprime tanto o indivíduo, afirmo apenas por experiência própria. 

Primeiramente, o céu tem sua estrutura formada por um toque bem caseiro: você morre, segundo os cristãos, vai para um tipo de céu (ou para um majestosa alegoria chamada de Inferno - Quando eu era criança, acabava por imaginar que o inferno era o céu de cabeça para baixo com uma fogueira gigante, por tanto, o inferno não deixa de valer como um céu adulterado pela imaginação). Seus familiares, também, seus amigos... É como se nossa cota de terra expirasse. Basta você sentir entre os dedos os grãos e o calcário, para em seguida, ter que sentir um sopro sem resposta. Seus pés se elevam contra sua vontade na maioria dos casos... É como se, após termos surgido da água, ficássemos como um bando de desavisados no flanco da mãe Gaia, sem saber realmente o que interessa para nós, (dês) esperando pela intervenção inevitável (a morte) para arrebatar e nos alçar ao nível (considerado por muitos) superior.

Um nível desconhecido ou o Nada. Não sabemos se é bom ou ruim. A partir do momento que você nasce, você está intimado a prestar contas de algo em um endereço desconhecido para você, e que também permanecerá em sua forma imutável de desconhecimento pleno enquanto você viver.

Prosseguindo, essa estrutura caseira do firmamento abraça nossas idéias e conforta nossos devaneios no seu manto aguado de um espaço imaculado e repleto de astros e mistérios.

As formas indomáveis, os arabescos variados, tão repletos de uma independência atemporal, flanam sob nossas cabeças como se nada fosse digno de interesse. O simples exercício que te impulsiona a inclinar a cabeça, mirando a vista em direção ao infinito, já denota claramente os contornos de uma gravura chamada "pequenez". Existem tons dourados, cobre, e um chumbo ameaçador. Além do mais, o céu, por vezes, mostra-se coquete: acumula uma beleza tão extraordinária em si, chama a atenção de tal maneira, para depois fugir, esgueirar-se para dentro de si mesmo... Uma obra-prima se desfaz a cada segundo no firmamento.

Tenho acompanhado, dia sim, dia não, o amanhecer solitário e silencioso. Sentindo o volume de sua força natural, exatamente quando meu estado de contemplação é atingido pelas nuances daquele espraiamento melindroso. Uma diferença que me fere é que essa paisagem aguada me atinge de maneira neutra e acolhedora, diferenciando-se do mar onde a reflexão e o medo são inevitáveis no meu caso. O desconhecido te aquebranta com seu olho secular, com sua ordem sem tempo, de quem tudo viu e que permanece em vigília velando os passos do natural.

Eu poderia tatear o azul aguado, e embaralhar as nuvens... Embaralhar como cartas meus problemas comuns... Incomodado nesse instante por uma dor aguda no peito... Como se o céu de Belém me ferisse, mostrando em meu íntimo tudo de tão ínfimo e ordinário que possa existir. Um momento em que a certeza apunhala todos os meus predicados: você jamais poderá macular o azul. Seus passos estão gravados pela DPI, e você não se da conta... Flashbacks te assaltam em profusão e as árvores tem todo o direito de furtar CO². Soluções para nossos problemas existem...

Reviro o que está ao meu redor, estacando diante de uma máxima popular. Novamente volto a refletir: meu inferno não está categorizado pelos miasmas mundiais, nem pelo ciclo obtuso, no qual a natureza se vê obrigada a seguir, mas, sim, pela distância que me encontro desse estado puro... Que cobriu meu passado, parece ignorar meu presente, e agasalhará meu futuro.

Como trilha segue o Split com YLT & Stereolab.




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# Stereolab / Yo La Tengo Split 7" 

A - Yo La Tengo - Evanescent Psychic Pez Drop
B - Stereolab - The Long Hair Of Death

DL










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terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Saint Etienne - So Tough (US Version) 1993



Ontem pedalei por alguns minutos (até o meu local de trabalho) e percebi nas ruas a interferência causada pelos seres em nossa memória geográfica sentimental. As ruas (parece) se lamentam em Belém. O que era referência para alguns, hoje não passa de um novo estabelecimento ornado com sua enorme cornija cor de abobora ou um simples desencontro de idéias notificadas pelo CREA no decurso das vias. Como disse antes... As ruas parecem suspirar lamentosas... Você percorre pelo corpo de uma avenida sentindo sua atmosfera abstrata repleta de desarmonia e infelicidade. Sinto-me triste pelas ruas hoje...

O tempero que impera no reino das ruas em Belém é o da "confusão" de paradigmas arquitetônicos. Dependendo do local, o processo de desenvolvimento se mostra como uma bela amálgama de períodos históricos diferentes, contudo, com uma idade invadida por viajantes de diversas culturas que insistem em atuar com suas pinceladas peculiares na paisagem já tão afetada. Vejamos bem... As ruas mostram-se a deriva nessas vagas, como botes a deriva em bairros desproporcionais. A rua aprisionada entre casas, vilas, barracos, mansões e kitnets... As ruas estão de mãos dadas a implorarem por suas saídas até uma rodovia que as levem para uma grande estrada cercada de mato em ambos os lados. 

É muito triste encontrar uma rua com seu término em um muro. Existe uma pelas redondezas... Em toda minha existência entrei apenas umas duas vezes na mesma, pois, o que fazer em uma rua com sua conclusão em um muro calcificado? Para piorar conheço apenas um habitante desta rua triste (e se diga de passagem um rapaz deveras estranho). A rua é como um ser vivo. A rua tem o seu processo vital com semelhanças descaradamente humanas: as ruas nascem. São inauguradas. Sofrem de alguns males físicos, sofrem com as intempéries e são dependentes demais umas das outras: você só chega a uma rua através de outra (e vice-versa). As ruas são enfeitadas em dias de festas, trabalham em dias de eleição geral, são obrigadas a permanecerem sempre no mesmo lugar e também despejam o que nós despejamos nelas no esgoto. Quando uma rua apresenta enormes erupções em sua epiderme são preparados paliativos de urgência, porem, se essa rua não esta localizada em uma área de nobre estrato, estendendo-se as pompas de suas vizinhas, sofre como um cidadão menos favorecido (suplicando por um atendimento digno). 

Enfim, sempre na vida das ruas chega um momento crucial: castigadas pelas intempéries, pelas intervenções dos moradores que abusam de suas residências sem qualquer senso, traumatizadas pela ausência de manutenção... As ruas morrem... Para nascerem novas ruas... Aquela rua que você sempre passava no caminho da escola quando criança não é mais a mesma... É apenas uma filha da filha daquela rua registrada em tua quimera pueril. As passagens, alamedas, e ruelas aprenderam o segredo do Pajé revelado ao índio Tibicuera, assim mesmo como se lançam no tempo galgado pela perenidade dos Buendia. Você não percebe que a rua morreu... Ela parece atravessar as décadas sem a ação da "inesperada das gentes".  

As ruas se conhecem entre si, e não estão perdidas no autômato que prende os homens ao efeito do Eterno-Retorno... Elas apenas não podem externar de maneira clara suas experiências, simplesmente lançam suspiros tácitos de um saber languido e perdido entre os brocados do asfalto e as poças de lama. Amanhã (ou daqui a pouco) você vai caminhar por sua rua, a mesma que chora pelo mal gosto de quem mora a sua margem. Do vizinho que tenta imitar a idéia do outro, acabando por construir um tugúrio cheio de berliques e berloques, ação que furta o encanto, transformando a própria energia da rua em algo indecifrável. 



Antes de sair agarre com suas mãos esperançosas "So Tough" do Saint Etienne (um grupo de pop inglês formado por: Bob Stanley, Sarah Cracknell e Pete Wiggs). Essa obra tão britânica e extremamente envolvente vem explorar essa beleza que a rua procura e parece não existir. Escute este álbum e tente perceber a urbanidade volatizada, a doçura em extremo grau. Uma boa marca são as amostras de diálogos que aparecem intercaladas entre as músicas (as fontes originais incluem os filmes: Peeping Tom, Billy Liar, O retrato de Dorian Gray, Lord of the Flies...). Ainda temos um sampler de um riff do Rush ( The Spirit Of Radio, 1980) na canção Conchita Martinez.  A garotinha da belíssima capa é a vocalista Sarah Cracknell em uma foto tirada por seu pai (o que acrescenta um ar tão nostálgico e gostoso a obra). 


Você pode simplesmente dançar com Mario's Café ou se emocionar aconchegado nas lágrimas do Elvis em Hobart Paving (por sinal está chovendo demasiadamente agora)... O disco foi lançado no dia 9 de Março de 1993 (UK), tendo sua reedição lançada no dia 31 de Agosto de 2009, como parte das edições de luxo editadas. 

Pense nas ruas e no seu sofrimento... Tergiversei por demais a respeito do caso das ruas... Esse efeito faz parte do processo que estou vivendo, de repente começo a digredir a respeito dos problemas de certas coisas que parecem não ter sentido... Porem, o sentido não é algo ofertado pelas pessoas as coisas? Então se esse texto estranho não lhe agradar, aproveite as canções, e tente reaver o sentido de algo que tem vida apenas para você. 


Até logo...

Ps: prometo que volto a falar do problema anímico das ruas. 


# Saint Etienne - So Tough (US Version) 1993

01 - Mario's Cafe
02 - Railway Jam
03 - Date With Spelman
04 - Calico
05 - Avenue
06 - You're In A Bad Way
07 - Memo To Pricey
08 - Hobart Paving
09 - Leafhound
10 - Clock Milk
11 - Conchita Martinez
12 - No Rainbows For Me
13 - Here Come Clown Feet
14 - Junk The Morgue
15 - Chicken Soup
16 - Join Our Club

DL




quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Jason Lytle - Music Mean To Accompany The Art Of Ron Cameron - 2010




Chegou o momento de adquirir aquele calendário (temas variados) em qualquer estabelecimento próximo de casa. Comprar  (ou ganhar) uma agenda no armarinho da esquina. Aqui em casa ainda não temos um calendário (muito menos uma agenda) deste ano criança, ainda em sua tenra infância: o mês de janeiro. 


O ano começou estranho para mim e também para algumas pessoas queridas com quem partilho minhas horas. 


Contudo, acabei por reunir os pontos citados acima: a ausência da folhinha dos meses em casa, e as certas situações inesperadas no início deste período orbital. Certo, conclui que deveria postar um registro peculiar, fundamental (para quem é fã) e inesperado... Lançado em meio ao turbilhão de outras coisas que na época estavam sendo disponibilizadas por Jason Lytle. Em meados de 2010, Jason Lytle estava lançando uma boa quantidade de material gravado em casa, e liberando de graça essas músicas para quem havia apoiado suas ações durante o ano, adquirindo (comprando) seu disco e participando de suas apresentações, resumindo: ajudando sua irmã que estava doente.

Em meio suas atividades ainda teve tempo para lançar o disco com seu outro projeto intitulado: Admiral Radley. E também, sem qualquer alarde, acabou lançando na maré  Music Meant To Accompany The Art Of Ron Cameron. No momento ele descreveu o álbum como um certo complemento para a arte visual de seu velho companheiro de Skate Ron Cameron. Já outras declarações de Lytle em seu website relatavam uma certa antipatia do músico para com sua obra. Ele definiu as canções como: " Um monte de bosta" ...

A capa ainda revela a obsessão de Lytle e Cameron pelo universo StripMall decadente da moderna Califórnia. 




Resolvi começar o ano com confusão para dar tempo de haver em mãos a minha dose absoluta de dissipação. Eu sei que irão adquirir aquele tom de folhagem outonal a pagina do futuro calendário; contudo, com uma clareza maior do que a bruma que me cerca... Vamos iniciar os trabalhos com confusão para ver se o processo atinge em ventura plena meus minutos, assim, com esse desejo tímido de calmaria e amor verdadeiro. 


# Jason Lytle - Music Mean To Accompany The Art Of Ron Cameron - 2010 


01 Waiting For My Phone To Dry
02 Birds Build Nests In Letters
03 Liquid Hyper Tweeker Energy Drink
04 Lose Weight By Crying! Ask Me How
05 At The Mall In Klamath Falls
06 My Phone Is Still Wet
07 I Love CA (Intersection Vendor En
08 D.U.I. BBQ checkpoint
09 Dismantle_Rebuild
10 Indie Rock Freestyle
11 The Town Where I'm Livin' Now
12 Still Waiting For My Phone To Dry


DL


quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Audição na íntegra: Novo Álbum Guided By Voices!




Bons ventos começam a sinalizar bons momentos entre as sendas musicais. Os indícios já haviam sido passados aos seguidores através das audições dos dois singles liberados recentemente...

Estou falando do novo álbum do Guided By Voices que vazou hoje. Com a formação clássica (Line Up 93/96) o disco foi gravado em recintos variados: as residências de Tobin Sprout, Greg Demos e Mitch Mitchell. Produzido pela banda, e com as letras de Pollard (que nunca estagnou sempre mantendo a fama de metralhadora de composições) o disco vem para matar o desejo saudoso de muito fãs, contudo, serve, também, para provar o engajamento dos caras com a música e não com seus cofres pessoais... 

Let's Go Eat The Factory terá seu lançamento virtual amanhã (22) pelo Itunes, e o lançamento do disco físico está previsto para o dia 16 de janeiro.

Não perca tempo e de uma conferida nesse super presente de final de ano!

Escute o disco na íntegra neste Link




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